quinta-feira, 9 de junho de 2011

Artigo de Opinião - Grupo Jordan, Janiele e Deise Emanuella

Jordan:

Todos sabem a realidade das classes mais carentes da população brasileira, que sem condição de adquirir uma moradia digna são obrigados a viver nas ruas, sob viadutos ou dormindo em calçadas expostos ao frio, chuva e perigos diversos. Mas também estamos cansados de saber e conviver com o descaso por parte das classes governantes para com os pobres, onde os políticos prometem obras que supostamente  trariam algum benefício à população mas esquecem dos problemas mais urgentes como moradia, educação, saúde e o que tonar a realidade exposta na charge mais revoltante é a forma como o brasileiro aceita todo essa descaso provocado por um sistema muitas vezes corrupto que só age em prol dos interesses de um pequeno grupo.
Recentemente foi divulgado o lançamento de um novo programa social do governo o "Brasil sem Miséria" que tem como objetivo atender e retirar da zona de pobreza extrema 16,27 milhões de brasileiros, ou seja, 8,5% da população brasileira, porém já vimos diversos programas como esses que almejam a erradicação da pobreza e melhoria da qualidade de vida do nosso povo e posso afirma que nenhum desses programas obteve total êxito, por um simples problema a corrupção que é a doença maior do nosso país onde os que possuem alguma forma de poder relacionado ao poder público utilizam-se deste para tirar vantagens e se favorecer não pensando em nenhum momento nas famílias que sofrem ao relento da noite, sem um lar, sem água encanada, luz elétrica, ensino público de qualidade, ou seja, famílias que não tem qualidade de vida e que consequentemente serão destruídas pela marginalidade.
Concluindo podemos afirmar que antes de tudo o Brasil deve erradicar a corrupção, pois enquanto ela existir os esforços que por ventura sejam apresentados serão minados até que não surtam mais efeito algum em nossa sociedade e só depois disso poderemos em fim mudar a realidade que a charge demonstra.


PLC. 122/06



O Projeto de Lei da Câmara 122/2006, ou melhor, conhecido como PL 122/06 busca o reconhecimento e respeito da condição homossexual em nosso país, ou seja, ela torna crime qualquer prática de cunho homofóbico, e dá aos homossexuais o direito de prestar queixa em qualquer delegacia.

As penas pode chegar a no máximo 5 anos de reclusão e também estão sujeitos  a penalidades  donos de estabelecimentos onde ocorra esse tipo de discriminação podendo sua pena chegar a 3 meses de reclusão e o fechamento de estabelecimento também por 3 meses, o projeto de lei também torna crime a proibição de qualquer manifestação de afetividade entre gays, travestis, bissexuais e transexuais.
Esse projeto é uma das maiores vitórias da comunidade gay em nosso país e reforça o que está escrito em nossa constituição onde fica explícito que:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação [...] / Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”

Garantindo agora esses direitos acima citados e punindo qualquer atividade contra ela.
Mas será que ela vai realmente surtir efeito?
Antes de tudo deve-se educar o cidadão desde sua escola mostrando a ele que a homossexualidade não é doença ou algo ruim, mas apenas uma opção de vida e deve ser respeitada assim como qualquer outra, já existe esse tipo de iniciativa em algumas escolas façamos justiça, mas ainda não é o suficiente para mudar a forma que o povo brasileiro de vê o homossexualismo.
Existe também a questão religiosa onde os fiéis defendem que ser homossexual vai contra a bíblia, pessoalmente não sou alguém muito religioso, mas se o indivíduo possui o benefício do livre arbítrio, esse por sua vez tem todo o direito de escolher  a opção sexual que mais lhe convém, não sou gay mas acredito que todos tem direito de ser como querem ser independente da opinião alheia.


Livro do MEC "Por Uma Vida Melhor"



O MEC a pouco lançou o livro “Por uma vida Melhor”, isso gerou uma polêmica enorme, pois neste material existe a defesa de que o uso da língua coloquial é correto e que a crítica ou a tentativa de corrigir isso não passa de descriminação, para os lingüistas o uso “diferente” da língua é nada mais que uma variação e que deve ser respeitada, mas se nós alunos que passamos 11 anos de nossas vidas em salas de aula (aqueles que concluem o ensino médio lógico) aprendendo que somente o uso culto da língua portuguesa é o correto e que se deve evitar a linguagem coloquial, simplesmente uma confusão que levou milhões dos cofres públicos e que poderia estar sendo utilizado na reforma e melhora da estrutura de nossas escolas, para melhorar a capacitação dos professores e conseqüentemente o ensino público e poder possibilitar aos alunos de menos condição financeira a concorrência com os mais ricos em vestibulares e concursos.

Então me pergunto, qual empresa contratará alguém que não saiba nem ao menos concordar palavras em uma frase? A resposta é simples, nenhuma, o indivíduo que esteja mais bem preparado vai ganhar a vaga.

Novamente me pergunto, quem está certo? Outra resposta simples, logicamente os defensores da língua culta, pois essa é a forma como aprendi e essa é a forma que acho correta, os lingüistas possuem sua parte de razão quando falam que o uso da forma coloquial em algumas ocasiões faz parte até da cultura e da identidade de uma determinada região, mas isso não quer dizer que seja correto utilizá-la, se fosse poderia eu iniciar minhas simples palavras agora com os tais dizeres: “Oxente vi a pouco que o MEC lançou o livro .........” o uso da expressão “oxente” é comum em minha região, mas isso não quer dizer que seja a forma correta se de escrever, a forma culta deve sim ser cada vez mais ressaltada e colocada em contato com o aluno como forma de padronizar a forma como se fala e se escreve em nosso país e a forma coloquial deve ser corrigida e não ter seu uso incentivado pelo governo.
Janiele:




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